Aeronave da Polícia Federal e um grupo tático de enfrentamento de crises ficaram de prontidão. Explosivos foram usados para inutilizar embarcações. Draga de garimpo é implodida no rio Madeira em Porto Velho
Mais de 50 dragas usadas para garimpo ilegal foram inutilizadas durante uma operação da Polícia Federal (PF), que se concentrou principalmente no rio Madeira, em Porto Velho, e na Lagoa Paraíso, em Humaitá (AM). O balanço da ação foi divulgada nesta sexta-feira (9).
Segundo a PF, os agentes deflagraram a operação Febre de Fogo III na quinta-feira (8) com objetivo de conter o garimpo ilegal e a subsequente destruição do ecossistema local.
A ação resultou na inutilização de 52 dragas e balsas utilizadas exclusivamente na atividade criminosa de extração de ouro no leito do rio. Na maioria delas foi necessário o uso de explosivos para deixar a estrutura inutilizável.
Draga usada para garimpo ilegal foi inutilizada após operação
PF/Reprodução
As dragas são embarcações ou equipamentos flutuantes utilizados para a escavação, remoção e sucção de materiais do fundo do rio, como ouro ou pedras preciosas. Em geral, os garimpeiros utilizam dragas artesanais para extrair o minério de ouro do solo ou das margens do rio
Durante a operação, a pf mobilizou quatro embarcações táticas e um efetivo de 24 policiais federais, incluindo explosivistas, pilotos de embarcação e membros do Grupo de Pronta Intervenção (GPI).
Uma aeronave da Polícia Federal e um grupo tático de enfrentamento de crises ficaram de prontidão na região de Porto Velho e Humaitá para prestar suporte à operação e conter qualquer resistência.
Segundo autoridades, a extração ilegal de minério, com o uso de materiais tóxicos despejados nos rios, tem impactos diretos na saúde humana, na fauna e na flora da região.
Dragas no rio Madeira, em Porto Velho
Reprodução
Mais de 50 dragas usadas por garimpeiros são destruídas em operação no rio Madeira; vídeo
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